O
Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (3/6), o projeto
de lei que institui o Plano Nacional de Educação (PNE). O documento engloba 20
metas a serem cumpridas nos próximos dez anos para elevar os índices
educacionais no Brasil. “A aprovação do PNE representa um grande avanço na
Educação brasileira, que vai balizar a melhoria de acesso e qualidade nos
próximos dez anos”, avaliou o ministro da Educação, Henrique Paim. Para ele, o
formato enxuto do plano, com indicação de 20 metas permitirá que a sociedade
acompanhe sua execução.
O relator do PNE, deputado Angelo
Vanhoni, considera que a proposta vai revolucionar a Educação nos próximos
anos. “Sabemos que, investiu na base do processo educacional, garantimos
permanência das crianças e mais qualidade ao sistema educacional brasileiro”,
afirmou.
O texto-base havia sido aprovado na
semana passada pela Câmara e, nesta terça-feira, foram analisados destaques
apresentados ao projeto. Entre as metas estabelecidas no PNE está a aplicação
de valor equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação,
promovendo a universalização do acesso à Educação Infantil para crianças de 4 a
5 anos de idade e aos Ensinos Fundamental e Médio.
O plano prevê também a abertura de
mais vagas no Ensino Superior, investimentos maiores em Educação de tempo
integral e Profissional, além de valorização do Magistério. O projeto segue
para sanção presidencial.
>>Plano
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O PNE estabelece 20 metas a serem cumpridas nos próximos dez anos. Entre as
diretrizes estão a erradicação do analfabetismo; o aumento de vagas em creches,
no Ensino Médio, no Profissionalizante e nas universidades públicas; a
universalização do atendimento escolar para crianças de 4 a 5 anos de idade; e oferta
de Ensino em tempo integral para, pelo menos, 25% dos alunos da Educação
Básica.
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O plano prevê que, até 2024, o investimento em Educação crescerá
gradativamente, atingindo o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) ao
ano – quase o dobro do aplicado hoje (5,3%). Em 2019, no quinto ano de vigência
do plano, o valor já deverá ser de 7% do PIB.
Fonte: Correio
do Povo, 24 de junho de 2014
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