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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

COMUNIDADE QUILOMBO DO ALGODÃO É ATENDIDA PELO MP


Organizadores do mutirão
Cinquenta e oito membros da Comunidade Quilombo do Algodão, em projeto realizado pela Promotoria Regional de Educação com apoio do grupo Educa-Ação e Secretaria da Cidadania, passaram o dia na sede do Ministério Público, nessa quarta-feira, 12, em Pelotas. O objetivo do mutirão foi encaminhar documentação, receber orientação sobre saúde, higiene e cidadania.

Quilombolas aferindo a pressão
As atividades foram realizadas das 07h30min às 18h. No horário do almoço a comunidade foi conduzida até o Restaurante Popular, onde recebeu a refeição. Pela tarde, após as atividades, eles foram convidados a assistir as palestras. Primeiramente o médico homeopata Roni Quevedo falou sobre os riscos e consequências do uso de álcool e fumo, e ressaltou a importância dos cuidados que as mães devem ter a respeitos dessas drogas durante o período de gestação. Logo após, Francisco Arduim, também componente do grupo, falou sobre saúde bucal, incentivando a comunidade à prevenção. Para finalizar, a enfermeira Laurita Pereira fez uma observação baseada nos resultados obtidos ao aferir a pressão dessa população. Muitos deles, inclusive crianças, apresentaram quadros de hipertensão. E a partir disso ela alertou para os bons hábitos alimentares e a substituição de alimentos industrializados por frutas e verduras.


O promotor durante sua fala

De acordo com a policial militar Mariângela, foi muito bonito o momento em que a comunidade chegou no prédio do MP, quietos e atentos com a expectativa do que aconteceria, mas logo sentiram-se a vontade. Para o promotor de justiça José Olavo Passos, que coordenou as atividades, a operação é uma referência de vanguarda, pela forma como se desenvolveu, pelo trabalho realizado e pelos resultados de total sucesso obtidos.


Para concluir o evento, os participantes receberam um lanche, fornecido pelo Supermercado Pois-Pois e Biscoitos Zezé. No total foram realizadas 20 carteiras de identidade, quatro CPF, sete alistamentos militar, oito certidões de nascimento (sendo cinco segundas vias), e cinco cartões SUS. Após esse evento a Promotoria entrou em contato com a Secretaria da Saúde e solicitou o imediato encaminhamento de agentes de saúde na comunidade para a prevenção de doenças. A Promotoria continuará acompanhando e trabalhando pela consecução da plena cidadania dos quilombolas.



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