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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

MP QUER SOLUÇÃO PARA ESGOTO NA PRAÇA VOO LIVRE

Promotor e o presidente da Associação dos Moradores
entulhos...
O Ministério Público instaurou um inquérito civil para investigar os possíveis danos causados ao meio ambiente a partir da construção de um “valetão” na Praça Voo Livre, localizada próximo ao Colégio Municipal Pelotense, na cidade de Pelotas. O esgoto doméstico e águas pluviais são escoados e acumulados no interior da praça.

...e lixo são jogados no local

Em 2005, por determinação judicial, moradores que ocupavam o terreno de forma irregular foram retirados do local, que já estava destinado à construção da Praça. Segundo a imprensa local, nessa área eram depositados desde entulhos até lixo orgânico.
 
 
 

Esgoto a céu aberto
Na última sexta-feira, 22, o promotor de justiça Paulo Roberto Gentil Charqueiro foi até o local para verificar a situação relatada pelos moradores. Segundo o presidente da Associação dos Moradores da Albuquerque de Barros, Carlos Roberto Fernandes Chagas, o esgoto escoa próximo aos brinquedos das crianças. A partir disso, o MP buscará a solução junto ao Sanep e o Município para a implantação integral da Praça Pública.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

REINICIAM ATIVIDADES DO GRUPO EDUCA-AÇÃO EM REUNIÃO NO MP


Uma reunião foi realizada na manhã dessa terça-feira, a fim de dar inicio às atividades do grupo Educa-Ação, do ano de 2013. O objetivo do encontro foi estabelecer metas, estipular o dia dos encontros semanais e definir as pautas do próximo encontro. Estiveram presentes o promotor de justiça da Infância e juventude, José Olavo Bueno dos Passos, e os membros do grupo.
Foi discutido na reunião o uso indiscriminado do EJA (Escola de jovens e adultos), por jovens entre 15 e 16 anos. Segundo a professora Alice Maria Szezepanski, os adolescentes estão optando por cursar o EJA desde muito cedo, quando deveriam estar no ensino regular.  Com relação a Ficai (Ficha de comunicação de aluno infrequente), será feita uma ação coletiva de prevenção para combater a evasão escolar. O evento envolverá a Cre (Conselho Regional de Ensino) e o Município, a fim de informatizar a Ficai.
 As reuniões do grupo acontecerão todas sextas-feiras, na sede do MP. No dia primeiro de março será definido o cronograma de viagens, assim como a lista com o nome dos seus integrantes. A novidade deste ano é o retorno da psicopedagoga Ana Lore Scheunemann, aposentada pelo Case – Saúde Escolar.  
Além disso, a professora Alice irá realizar uma exposição acerca do evento em que participou em Brasília, 6º Encontro Nacional de Lideranças: Escola, Família e Comunidade.  A mesma foi selecionada pelo Ministério da Educação (MEC), através de um texto produzido com base na articulação das políticas públicas com as atividades exercidas através do projeto.

MP CONTRA A PEC DA IMPUNIDADE


Um Ato Público contra a Proposta de Emenda à Constituição 37/11 foi promovido pelo Ministério Público, na semana passada, em Capão da Canoa. A chamada “PEC da Impunidade”, que tramita na Câmara dos Deputados, retira do MP e de outros órgãos o poder investigatório, concedendo exclusividade às Polícias Federal e Civil. Uma manifestação semelhante está sendo organizada para acontecer em breve na cidade de Pelotas.

O evento no Litoral Norte contou com a participação do Procurador-Geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga; do Presidente da Associação do MP/RS, Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto; de um expressivo número de Promotores e Procuradores de Justiça; e de representantes de outros segmentos da sociedade. O encontro foi o lançamento no RS da campanha nacional “Brasil contra a Impunidade”.

CONQUISTAS

Na abertura dos trabalhos, o PGJ fez um histórico das conquistas do Ministério Público a partir da Constituição Federal de 1988. Ele destacou que, normalmente, as Emendas Constitucionais visam a aprimorar a República. “A pergunta que sempre faço é a seguinte: aprovada essa Proposta vai diminuir a criminalidade? Nosso país vai melhorar? A resposta em ambos os casos é óbvia: não”.

RELATO

O Presidente da Associação do MP classificou o Ato Público como um momento cívico de manifestação da democracia. Também fez duras críticas à PEC 37, que “alija o Ministério Público, titular da ação penal, e outras instituições da investigação criminal”.

MANIFESTAÇÕES

Após a fala institucional da Procuradoria-Geral de Justiça e da AMPRS, organizadores do ato público, foi aberto o espaço para manifestações de representantes de instituições e entidades públicas e privadas. O Deputado Federal Ronaldo Nogueira disse que o MP tem colaborado de forma extraordinária para moralização do país.

O Presidente em exercício da Associação dos Juízes do RS (Ajuris), Eugênio Couto Terra frisou que o Ministério Público deve continuar atuando em casos nos quais a Polícia não tem condições, especialmente no combate à impunidade da elite da sociedade brasileira. Já o Deputado Estadual Jorge Pozzobom questionou: “caso aprovada essa PEC como fica função do MP de requisitar diligências investigatórias? Como fica sua condição de titular da ação penal? Vão alterar a Constituição também?”.

Vice-Presidente da Associação dos Procuradores do Estado, Fabiana Barth ressaltou que “a PEC não trás nada de melhor para nossa sociedade” e que o Estado Democrático de Direito precisa do fortalecimento e não enfraquecimento de instituições como o MP. Já o Deputado Estadual Jurandir Maciel explicou que há uma interpretação errada por parte do legislador ao propor a Proposta de Emenda à Constituição 37. Ele também se comprometeu a levar a todos os colegas do Parlamento gaúcho o pedido de que apoiem a campanha “Brasil contra a Impunidade”.

Uma presença marcante foi do Vice-Presidente do Sindicato dos Policiais Federais no RS, Ubiratan Sanderson. “Os agentes federais entendem que essa PEC é uma involução da sociedade, é andar para trás”, disse. O Vice-Presidente da Associação Brasil sem Grades, Jacó Zylbersztejn também manifestou apoio ao MP e ressaltou que a entidade defende o endurecimento da legislação penal.

AGRADECIMENTO
Após as manifestações de apoio, Eduardo de Lima Veiga fez um agradecimento em nome da organização da campanha do Ministério Público contra a PEC da Impunidade. “Não há dúvidas de que a Constituição deu ao MP o dever de investigar. Essa Proposta de Emenda à Constituição é uma reação à nossa atuação. É corporativa e interessa, unicamente, aos corruptos e corruptores”, concluiu.