Onze
termos de adesão foram assinados nessa quarta-feira, 28, no auditório do
Ministério Público. O projeto realizado pela Promotoria da infância e
Juventude, que já conta com 35 participantes, serve para dar apoio às casas de
acolhimento de Pelotas. Entre os colaboradores, participam do projeto
laboratórios, dentistas entre outras empresas que prestam serviços para os
acolhidos. No encontro foram estabelecidas as atividades que cada colaborador
se propôs a exercer.
A
iniciativa acontece de forma voluntária e o objetivo é auxiliar, de forma não
financeira, na manutenção dos abrigos e atenção aos acolhidos. No encontro foram pré-determinadas algumas
atividades que serão oferecidas pelos padrinhos como cuidados e atenção de uma
forma geral na área motivacional e pedagógica e também no lazer.
A
secretária de Justiça Social e Segurança, Clesis Crochemore alertou aos novos
padrinhos de que nunca devem transparecer três sentimentos: raiva, pena e
indiferença, para que os protegidos não se sintam inferiorizados. Segundo o
promotor José Olavo Passos, a institucionalização de uma criança nunca vai ser
uma coisa boa e o objetivo do programa é dar atenção e tornar um pouco melhor a
vida destas crianças e adolescentes com a colaboração da comunidade.
Apesar
das pessoas que fazem parte do projeto terem livre acesso aos abrigos, as
entradas nessas casas são restritas somente àqueles que oficialmente são os
padrinhos, não podendo jamais levar algum acompanhante, mesmo que seja com o intuito
de auxiliar. O fato se dá por se tratar de menores e a responsabilidade dos mesmos
ser dos administradores dos abrigos.
Para
participar do projeto, deve-se entrar em contato com a equipe técnica do
Ministério Público, que tem como coordenadoras a assistente social voluntária,
Daniela Fossati e a psicóloga, também voluntária, Luciana Neutzling. Mais
informações podem ser obtidas pelo telefone (53) 32793555.
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