Uma reunião foi realizada pela Promotoria da Infância e Juventude para discutir ações que visam o melhor o atendimento às crianças e adolescentes acolhidos nos abrigos e Pelotas. Estavam presentes, no auditório do Ministério Público (MP), a equipe técnica do Juizado da Infância e Juventude, administradores dos abrigos e o Conselho Tutelar. O encontro aconteceu na quinta-feira, 11, e foram discutidas as ações em diversos aspectos.
Entre os temas, foi debatido a importância do plano de acompanhamento para que se possa construir a história de vida de cada menor. Também se falou na busca de um atendimento personalizado, buscando sempre a aproximação familiar. Na triagem, local por onde o menor passa antes de ser acolhido, esse acompanhamento e registro, o Plano Individual de Atendimento (PIA), já está sendo feito. Com isso, o menor ao ser encaminhado para o abrigo, já vai adaptado e com a sua documentação em dia. De acordo com a psicóloga, integrante do juizado, o atendimento deve ser multidisciplinar.
Uma das dificuldades apresentadas, durante o encontro, enfrentadas pelos responsáveis dessas instituições, é a necessidade de se reverter os padrões de comportamento anteriores ao acolhimento. A partir disso, foi destacado o papel fundamental dos educadores.
A equipe técnica do judiciário ressaltou a sua atuação, quanto ao processo de adoção. Orientar e mostrar para aqueles que irão receber a criança, como lidar com as atitudes decorrentes da história de vida anterior e também apresentar os registros do menor, como doenças, medicações recebidas, fotos, e acontecimentos importantes da vida anterior. O trabalho é realizado em rede. Por isso, segundo o promotor da infância e juventude José Olavo Passos, reuniões como esta serão realizadas periodicamente.
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